segunda-feira, 20 de maio de 2013

A VOZ

    A voz é um ingrediente muito importante para o contador de histórias, pois ela materializa não só as sucessivas fases do conto ( momento de alegria, tristeza, euforia, suspense, tranquilidade, etc.), como também os personagens, uma vez que cada um possui uma vos típica e fácil de ser identificada.
Por exemplo:
  •  o rei possui uma vos imperativa e mandona;
  • o gigante possui uma vos grossa, forte e alta;
  • o homem mau ou um animal cruel possuem uma vos rouca e antipática;
  • as crianças e os animais pequeninos ou filhotes possuem uma vos fina, rápida e balbuciada;
  • a mulher ou homem velho possuem uma voz fraca, trêmula e cansada;
  • as almas de outro mundo podem ser representadas com voz fanhosa pelo nariz, num tom arrastado.
É bom saber também que a voz vem sempre acompanhada de elementos:
  •  Sonoridade e timbre:
                 A sonoridade trata do bom som, da pronuncia das palavras. E o timbre é a qualidade que distingue um som, independentemente da sua altura ou intensidade. É a personalidade da fala.
  • Intensidade:
                 É o grau de força com que o som produz altura, volume. A vos deve ser agradável, audível (nem muito baixa, nem muito alta).
  • Velocidade:
                 Varia de acordo com as necessidades da expressão. Pode ser rápida, mediana, rapidíssima ou lenta, lentíssima.
  • Dicção:
                 É a pronuncia correta de todos os sons de uma palavra. Uma pronúncia defeituosa atrapalhada e narrativa. Por exemplo:
           * Falar " Pó Pô Pó"  = Pode pôr pó?
  • Evitar usar vícios de linguagem:
           * Né?                          * Entendeu?
           * Aí ... então ...            * Tá vendo?
           * Percebe?                   * Compreende?
           * Ouviu?                       * Bem ... então ... então 

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